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Opinião | Argentina abre o câmbio, mas confiança ainda é limitada

Argentina introduz novo sistema cambial sob pressão do FMI, mas a confiança ainda é uma incógnita. Com aumento da cotação do dólar e maior pressão inflacionária, o governo busca atrair reservas e estabilizar a economia.

Fim do "cepo" na Argentina: O governo de Javier Milei, pressionado pelo Fundo Monetário Internacional, liberou o câmbio, mas de forma administrada, estabelecendo bandas de 1,4 mil e 1 mil pesos por dólar.

Nos primeiros três dias, o dólar ficou em torno de 1.225 pesos, resultando em uma desvalorização de 12% do peso e maior pressão sobre a inflação.

O objetivo é atrair moeda estrangeira, tanto de exportadores quanto de cidadãos, que mantêm reservas em dólares. O sucesso da estratégia depende da confiança na gestão econômica do governo, que busca aumentar as reservas do banco central.

Três fatores principais influenciam a situação:

  • Resultados fiscais positivos do governo.
  • Vigor das exportações, especialmente de grãos.
  • Desdobramentos no jogo político, dado que Milei não tem maioria no Congresso.

A situação é delicada, com a inflação ainda alta em 3,7% ao mês, exigindo monitoramento atento.

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