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Opinião | Análise do caso de Filipe Martins indica confronto em julgamento sobre ‘segundo escalão’ do golpe

Filipe Martins e outros ex-assessores de Bolsonaro são julgados por ligação à tentativa de golpe de Estado. O caso marca um desdobramento significativo no enfrentamento da responsabilidade criminal após os eventos de 8 de janeiro.

Primeira Turma do STF inicia julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado na volta da Semana Santa.

Na primeira fase, Jair Bolsonaro e mais sete se tornaram réus. Agora, o foco está nos ex-assessores e outros envolvidos.

  • Filipe Martins - ex-assessor de assuntos internacionais, acusado de fazer gestos de supremacia branca.
  • Marcelo Câmara - ex-assessor da Presidência.
  • Mário Fernandes - general.
  • Silvinei Vasques - ex-diretor da PRF.
  • Fernando de Sousa Oliveira - ex-secretário-adjunto da Segurança Pública do DF.
  • Marília de Alencar - ex-subsecretária da Segurança Pública do DF.

Esses indivíduos, segundo a Procuradoria Geral da República, eram gerentes do golpe, coordenando forças policiais para garantir a permanência de Bolsonaro.

Filipe Martins é visto como o protagonista do julgamento, responsável pela redação da minuta do golpe que previa a anulação da eleição de Lula e prisões de ministros do STF.

Seu advogado, Sebastião Coelho, atua nas frentes jurídica e política, utilizando redes sociais para criticar os ministros do STF, o que pode resultar em repercussões negativas para Martins.

A expectativa é de que Martins se torne réu e, possivelmente, condenado ao final do julgamento.

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