Opinião | Admitida a bomba fiscal para 2027, Lula vai pedalar até lá graças ao apoio de seu Posto Ipiranga

Arcabouço fiscal é considerado uma farsa com críticas direcionadas ao governo Lula, que é apontado como o criador desse “natimorto fiscal”.

A proposta é vista como fraude, que compromete a inflação e gera constrangimento entre seus criadores, como o presidente do BC.

Recentemente, o governo admitiu que o arcabouço tem data de validade, coincidente com o fim do ano eleitoral, evidenciando tratar-se de um remendo temporário.

A situação da economia brasileira será insustentável a partir de 2027, mas até lá, o governo se propõe a manter um suposto superávit. R$ 118 bilhões precisarão ser arrumados para fechar as contas em 2026.

Ministros como Haddad e Tebet se abstiveram de comentar os riscos futuros e a situação foi deixada em aberto, sem planos claros para enfrentar a herança fiscal negativa.

O STF foi mencionado como facilitador ao permitir a retirada de despesas com precatórios do limite de gastos, algo que permanecerá até o final do mandato em 2026.

Após as eleições, a continuidade desse cenário pode ser renovada, sem preocupação aparente no Planalto.