Opinião | A informalidade mudou a visão eleitoral do brasileiro e desafia Lula
A mudança nas relações de trabalho e o crescimento da informalidade no Brasil refletem uma nova dinâmica econômica que desafia tanto o governo quanto a oposição. A adaptação a esse novo cenário é crucial para garantir uma vida digna e oportunidades de crescimento para a população.
A relação entre capital e trabalho é crucial para entender a dinamismo social, especialmente desde a Revolução Industrial.
O sonho de ter emprego com direitos trabalhistas e segurança caracterizou o século XX.
No pós-guerra, o conceito de Estado do bem-estar social se consolidou, oferecendo serviços públicos essenciais.
Com a queda do Muro de Berlim, o capitalismo prevaleceu, e a Era da Conexão acelerou o acesso à informação e consumo.
A globalização transformou desejos de consumo em obsessões, independentemente da classe social.
O capitalismo triunfou sobre o socialismo pela escolha individual. A informalidade no Brasil preocupa, com 40% da população ocupada fora do mercado formal.
A necessidade de empreender cresceu após crises econômicas e a pandemia, impulsionando a terceirização e venda online.
A reforma trabalhista facilitou essa transição, mas também contribuiu para a insegurança trabalhista.
O PIX facilitou transações, embora também tenha suas desvantagens em termos de sonegação.
Os brasileiros buscam um Estado menos provedor e mais indutor, desejando menos burocracia e mais agilidade nas relações de trabalho.
A pauta do salário mínimo foi transformada; a população clama por poder de compra, não necessariamente por aumentos diretos.
O governo Lula enfrenta dificuldades em adaptar-se às novas realidades, enquanto a oposição também carece de soluções eficazes.
Exemplos de outros países, como o México, mostram que políticas públicas eficazes podem ocorrer independentemente de coloração ideológica.
O governo Lula precisa entender a nova realidade econômica para reverter a alta rejeição popular e restaurar a perspectiva de futuro.
Enfim, é essencial que as decisões governamentais estejam alinhadas com as demandas atuais do povo.