Opinião | 100 dias de Trump: desastre econômico e fuga de aliados
Os primeiros 100 dias de Donald Trump na presidência são marcados por quedas econômicas e erosão da imagem dos EUA no cenário global. Consultas populares e comentários de apoiadores revelam uma crescente insatisfação com seu governo e suas políticas.
Donald Trump100 dias no cargo em 29 de abril. Mesmo apoiadores reconhecem que seu segundo mandato é um desastre.
O índice S&P 500 caiu 10%, o pior desempenho nesse período desde a Grande Depressão, segundo o Dow Jones Market Data.
As tarifas impostas por Trump resultaram em uma previsão de desaceleração econômica global pelo FMI, que projeta crescimento de 2,8% este ano, comparado a 3,3% no ano passado.
O turismo internacional aos EUA caiu quase 12% em março, com turistas assustados após deportações em massa.
As promessas de Trump, como comprar a Groenlândia e transformar o Canadá em estado, tornaram-no motivo de chacota mundial.
China se beneficia do rompimento de Washington com aliados e da redução de ajuda externa.
Internamente, os ataques de Trump às instituições democráticas aumentam. Seu perdão a 1,6 mil insurgentes surpreendeu muitos eleitores.
Uma pesquisa da Fox News revela que 55% dos americanos desaprovam seu desempenho, enquanto 44% aprovam.
Ken Griffin, bilionário e doador de Trump, afirmou que a guerra comercial causou danos enormes aos EUA, erodindo a marca americana.
Estrangeiros começam a vender dólares e títulos do Tesouro para diversificar suas poupanças, colocando em risco a credibilidade dos EUA.
Alberto Bernal, ex-apoiador de Trump, alertou que a guerra comercial pode levar a uma recessão profunda.
Será difícil restaurar a credibilidade após os primeiros 100 dias de governo errático.