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Operadora da Espanha e governo de Portugal descartam a possibilidade de ciberataque contra a rede elétrica

Investigação sobre o apagão na Península Ibérica é iniciada após desligamento de 60% da energia. Especialistas apontam falhas na infraestrutura como possíveis causas, enquanto governo e REE descartam ataques cibernéticos.

A Rede Elétrica de Espanha (REE) e o governo de Portugal descartaram a hipótese de um ataque cibernético como causa do apagão desta segunda-feira (28), o pior da Península Ibérica.

Explicações sobre o blecaute são limitadas. Inicialmente, uma vibração atmosférica induzida foi sugerida, mas também foi descartada.

O apagão ocorreu em cinco segundos, afetando cerca de 60% do fornecimento de energia na Espanha, por volta do meio-dia.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, declarou que não se descarta nenhuma hipótese e o Tribunal Superior da Espanha anunciou uma investigação para descobrir se houve sabotagem ou ataque terrorista.

“Não devemos nos precipitar em tirar conclusões”, afirmou Sánchez. “Vamos descobrir o que aconteceu nesses cinco segundos.”

De acordo com a REE, dois incidentes de perda de geração foram identificados em usinas solares no sudoeste da Espanha, provocando instabilidade e quebra da interconexão com a França.

O banco de investimentos RBC estimou que o custo total do apagão pode variar entre 2,25 bilhões e 4,5 bilhões de euros, responsabilizando o governo pela complacência com a infraestrutura dependente de energia solar e com pouco armazenamento em baterias.

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