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Operação contra Bolsonaro fortalece Tarcísio e prejudica conversa com os EUA

Tarcísio de Freitas se destaca como opção da direita nas eleições presidenciais de 2026, diante dos crescentes obstáculos jurídicos enfrentados por Jair Bolsonaro. A operação da Polícia Federal não apenas fortalece a candidatura de Tarcísio, mas também une setores da direita em meio a um cenário político e econômico conturbado.

Tarcísio de Freitas (Republicanos) ganha força como candidato da direita para as eleições presidenciais de 2026, após a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira (18), baseada em mandados do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Cristiano Noronha, vice-presidente da Arko Advice, a operação aumenta os obstáculos jurídicos para a candidatura de Bolsonaro. Ele acredita que a possibilidade de concorrer se torna cada vez menor.

Com o risco de condenações no julgamento dos eventos de 8 de janeiro de 2023, há espaço crescente para Tarcísio. Noronha afirma que "as coisas se afunilam na direção do Tarcísio para candidatura a presidente".

A operação trouxe uma rápida reação entre aliados e parlamentares. A instalação de tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares, determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, foram vistas como "exageradas". Noronha observa que a direita, que estava dividida, parece ter se unido após o episódio.

Impactos econômicos também são esperados, pois o ocorrido pode dificultar as negociações com os EUA.

Os desdobramentos também afetam Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que, apesar de estar fora do Brasil, pode enfrentar complicações jurídicas semelhantes às de seu pai.

A operação se soma a outras decisões do STF que têm gerado desconforto no Congresso Nacional, como a polêmica decisão sobre o IOF. Isso pode reabrir discussões sobre o papel do STF.

Noronha traça um paralelo entre a situação atual de Bolsonaro e a de Lula em 2018, quando o ex-presidente foi impedido de concorrer devido a condenações. Ele ressalta, no entanto, que Bolsonaro possui o apoio do governo americano, ao contrário de Lula na época.

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