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Opção do consumidor por marcas mais baratas e ‘primeiro preço’ ganham força para enfrentar inflação

Com a inflação de alimentos pressionando os preços, consumidores buscam alternativas mais baratas, como marcas próprias e promoções de "primeiro preço". As vendas no varejo alimentar crescem, mas alguns produtos, como tomate e ovos, continuam a apresentar altas significativas.

Troca por marcas baratas e "primeiro preço" no varejo alimentar deve aumentar nos próximos meses devido à inflação de alimentos que pressiona os consumidores.

Marcio Milan, vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), afirmou que marcas exclusivas e próprias possuem preços de 20% a 25% menores que marcas líderes.

Outra tendência esperada a partir de maio é a promoção do "primeiro preço", onde varejistas destacam a opção mais barata de categorias, especialmente itens básicos.

As vendas dos supermercados subiram 6,96% em março, com um crescimento acumulado de 2,48% no primeiro trimestre de 2025. Em comparação com março de 2024, o crescimento foi de 2,95%.

O IPCA de alimentos aumentou em 1,17% em março, representando cerca de 45% do IPCA total. Para combater preços altos, o governo zerou o imposto de importação de alimentos como carnes, café e óleo.

Milan observou que ainda é cedo para avaliar o impacto dessas medidas. O recuo no preço da carne bovina era esperado, mas a influência da redução de alíquotas ainda não é clara.

Alguns produtos, como o tomate (+52,90%), ovos (+31,70%) e café (+30,04%), tiveram aumentos significativos.

Assim, a cesta AbrasMercado, com 35 produtos, encerrou o primeiro trimestre de 2025 a R$ 812,54, refletindo uma alta de 2,26%.

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