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ONU pede investigação independente após disparos perto de centro de ajuda em Gaza

Guterres expressa indignação com a tragédia em Gaza e exige investigação após ataques que resultaram em dezenas de mortes. A situação humanitária na região continua crítica, com pressões internacionais crescentes sobre Israel.

António Guterres, secretário-geral da ONU, pediu uma investigação independente sobre a morte de 31 pessoas em Gaza, atribuídas por socorristas palestinos ao Exército israelense, que nega envolvimento.

No domingo, disparos israelenses feriram 176 pessoas perto de um centro de distribuição de alimentos em Rafah. Guterres comentou: “É inaceitável que os palestinos arrisquem suas vidas por comida” e pediu responsabilização.

A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), que organiza a distribuição e é apoiada por EUA e Israel, negou qualquer incidente, chamando as informações de “falsas”. Desde maio, a GHF afirma ter distribuído milhões de refeições, mas com caos e relatos de vítimas.

A ONU alerta que toda a população de Gaza corre risco de fome e se recusa a trabalhar com a GHF por preocupações de neutralidade. Israel enfrenta pressão internacional para encerrar a guerra, enquanto a situação humanitária em Gaza é catastrófica.

Uma investigação inicial do Exército israelense não encontrou evidências de disparos contra civis. A porta-voz Effie Defrin acusou o Hamas de dificultar a distribuição de ajuda.

Adicionalmente, a Defesa Civil de Gaza relatou 14 mortos em um bombardeio em Jabaliya, no mesmo dia. Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, que deixou 1.218 mortos em Israel, mais de 54.470 palestinos morreram na retaliação israelense, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza.

*Com informações da AFP

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