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ONU corrige informação de que 14 mil bebês morreriam em Gaza em 48 horas por fome

Declaração da ONU sobre bebês em risco de morte em Gaza gera polêmica e correção. Número mencionado foi interpretado erroneamente e corresponde a uma previsão para o próximo ano, não para 48 horas.

Confusão na ONU sobre crise em Gaza: Uma declaração de Tom Fletcher, diretor de ajuda humanitária da ONU, gerou polêmica ao afirmar que “14 mil bebês morrerão nas próximas 48 horas, a menos que consigamos alcançá-los”.

O número foi interpretado de maneira errada, pois não corresponde aos dados reais. Após questionamentos, a ONU esclareceu que a cifra de 14.100 casos de desnutrição grave refere-se a um período de 12 meses entre abril de 2025 e março de 2026.

A informação estava baseada em um relatório da Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar (IPC), que prevê a desnutrição se a situação humanitária não melhorar.

A declaração inicial repercutiu muito na imprensa, levando a BBC a realizar uma retratação ao vivo.

A ajuda humanitária: Em resposta à pressão internacional, Israel autorizou a entrada de 93 caminhões com suprimentos em Gaza. Contudo, as forças israelenses alegam que o Hamas controla a distribuição da ajuda.

A situação em Gaza permanece crítica, com avisos de fome generalizada. Desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023, há 58 reféns em poder do Hamas.

Organizações internacionais solicitam a ampliação e a agilização do envio de ajuda humanitária.

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