'Ônibus elétrico custa uma fábula e não deveria pegar trânsito', diz representante das empresas
A NTU ressalta que a implementação de ônibus elétricos deve vir acompanhada de melhorias na infraestrutura viária para evitar congestionamentos. Segundo Francisco Christovam, é essencial garantir eficiência aos transportes para atender as necessidades dos usuários.
Francisco Christovam, presidente da NTU, defende que a adoção de ônibus elétricos no Brasil precisa vir acompanhada de mudanças no trânsito. Isso garantirá que os veículos possam rodar mais rápido e evitar congestionamentos.
"Investir em veículos para ficarem parados no trânsito é um desperdício", destaca Christovam, ressaltando que o usuário prioriza velocidade e itinerário, não o tipo de combustível.
Desde 2020, o Brasil quase quintuplicou a circulação de ônibus elétricos, mas enfrenta entraves como a falta de energia nas garagens.
Christovam explica que a troca de frota começou com acordos para redução de emissões, mas faltam políticas e planos nacionais. A lei de mudança climática de São Paulo, de 2018, estabelece metas de redução até 2038.
A SPTrans está implementando mudanças, incluindo a descarbonização da frota, mas a energia e o cronograma de atividades são críticos e ainda ausentes.
Christovam critica a crise entre a Enel e a prefeitura de São Paulo, afirmando que a empresa não investirá em energização sem um plano apropriado. Além disso, ressalta a necessidade de infraestrutura para viabilizar a operação de ônibus elétricos.
Em resumo, o foco deve ser na infraestrutura e nas políticas adequadas para permitir que os novos ônibus operem de forma eficaz, atendendo às expectativas dos usuários.