ONGs internacionais veem uso político da Lei Magnitsky
ONGs internacionais criticam sanção dos EUA ao ministro Alexandre de Moraes e defendem a independência do Judiciário brasileiro. A decisão é vista como uma aplicação seletiva da Lei Magnitsky e uma interferência indevida em assuntos internos do Brasil.
Organizações de direitos humanos criticam sanção dos EUA ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Ele é o 1º brasileiro na SDN List, sancionado pela Lei Magnitsky por repressão a liberdades civis.
A sanção ocorreu em um contexto de tensão diplomática entre Lula e Donald Trump.
A Human Rights Watch afirmou que a sanção “viola a independência judicial”, e que discordâncias devem ser tratadas por vias legais.
A Transparência Internacional chamou o uso da Magnitsky de “alarmante e inaceitável”, criticando a aplicação seletiva para fins políticos.
Comparações foram feitas com líderes como Nayib Bukele e Antal Rogán, que não enfrentaram sanções.
O IVH considerou a medida “política e seletiva”, defendendo que governantes estrangeiros não devem punir magistrados brasileiros.
A Human Rights First afirmou que a decisão reflete uma inversão de valores e omite a responsabilização por ataques às instituições brasileiras no 8 de janeiro.
A ONG vê na medida um uso da diplomacia americana para proteger aliados políticos do presidente Bolsonaro.