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Onde Elon Musk ‘meteu o bedelho’? Bilionário apoia partidos e interesses da extrema direita no mundo

Elon Musk amplia sua influência política ao apoiar líderes da extrema direita global, em uma estratégia que une poder econômico e redes sociais. Sua postura provocativa gera controvérsias e levanta questões sobre o impacto na democracia e na governança mundial.

Elon Musk, considerado o homem mais rico do mundo, está em campanha para fortalecer a extrema direita global, influenciando políticas em diversos países.

Ele estreitou laços com o governo de Donald Trump, utilizando sua rede social, o X, para apoiar radicais. Jonathan Katz, do Brookings Institution, afirma que Musk faz parte de uma rede cujo objetivo é minar democracias.

Musk, possuindo uma fortuna de US$ 370 bilhões, utiliza sua influência e controle sobre o X, que possui cerca de 600 milhões de usuários, para se posicionar como um porta-voz da extrema direita.

Embora possa deixar o governo americano, acredita-se que ele manterá acessos a Trump. Arben Qirezi, consultor político, destaca que sua saída deve-se a questões corporativas com a Tesla.

Musk está ligado a protestos nos EUA contra cortes de gastos públicos e já expressou apoio a nacionalistas e radicais** em 18 países, incluindo o Brasil, onde desafiou uma decisão do STF.

Além de criticar a Austrália por censura, ele ecoou opiniões de Trump, como na questão da Groenlândia e na defesa de Marine Le Pen, da extrema direita francesa.

Sua relação com Trump também impactou a política africana, levando à suspensão de ajuda dos EUA à África do Sul devido a um conflito com suas políticas.

Musk tem se envolvido em várias controvérsias na Europa, apoiando partidos de extrema direita, mas sua influência parece ter limitações nos resultados eleitorais.

Na Itália, Musk defendeu a primeira-ministra Giorgia Meloni em diversas ocasiões, incluindo reformas judiciais polêmicas, evidenciando sua ambição de se tornar um líder na arena da extrema direita.

Em suma, Musk, além de ser um apoiador fervoroso de Trump, busca consolidar seu papel como uma figura central na extrema direita global.

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