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OMS acusa Israel de atacar armazém em Gaza e prender funcionários

Ataques aéreos israelenses atingem instalações da OMS em Gaza, comprometendo operações humanitárias e colocando a vida de funcionários em risco. A organização exige a libertação de um funcionário detido e alerta para a necessidade urgente de um cessar-fogo.

Israel atacou três vezes instalações da OMS em Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, nesta segunda-feira (21). A informação é da agência da ONU.

Os ataques atingiram a residência de funcionários e o principal armazém da OMS, prejudicando as operações em um contexto de catástrofe humanitária.

Os ataques aéreos causaram incêndios e danos, colocando em risco funcionários, suas famílias e crianças. Tel Aviv acredita que reféns do Hamas estão na região, que serve como centro de esforços humanitários e abriga milhares de civis.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou que dois membros da organização e dois familiares foram detidos. Três foram libertados, mas um ainda permanece preso.

A OMS exige a libertação imediata do funcionário detido e a proteção de todos os colaboradores.

Um comunicado da OMS revelou que militares israelenses entraram nas instalações, forçando mulheres e crianças a sair a pé em meio ao conflito, e algemaram funcionários, obrigando-os a se despir durante interrogatórios.

A organização continuará em Deir al-Balah, mas suas capacidades operacionais estão comprometidas pela destruição do armazém e pela transferência apressada de 43 funcionários.

A OMS afirma que a vida em Gaza está pressionada, e um cessar-fogo é urgentemente necessário.

Atualmente, a zona de evacuação em Deir al-Balah abriga entre 50 mil a 80 mil pessoas. Estima-se que 87,8% do território esteja sob ordens de deslocamento, forçando 2,1 milhões de civis a se concentrar em menos de 12% de Gaza.

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