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Oficiais de justiça criticam filmagem e divulgação de intimação de Bolsonaro em hospital

Sindicatos de oficiais de Justiça criticam divulgação de intimação de Bolsonaro. Eles afirmam que a filmagem viola a honra e intimidade da profissional envolvida no caso.

Sindicato Nacional dos Oficiais de Justiça Federais (Sindojaf) e a Associação Nacional dos Oficiais de Justiça do Brasil (UniOficiais) criticaram a filmagem e divulgação da intimação de Jair Bolsonaro (PL) no hospital, onde está internado, para apresentar defesa em ação de golpe de Estado.

No dia 23 de agosto, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que Bolsonaro fosse formalmente comunicado sobre a ação penal em até cinco dias. Os demais réus foram intimados a partir de 11 de abril, mas a citação de Bolsonaro foi adiada devido à sua internação.

Após uma "live" do ex-presidente, Moraes decidiu que ele já tinha condições de ser citado. O momento da notificação foi gravado e compartilhado nas redes sociais de Bolsonaro.

Os sindicatos manifestaram que decisões judiciais podem causar desconfortos, mas devem ser tratadas legalmente, não por práticas que desrespeitem a dignidade dos oficiais. Eles repudiaram a filmagem não autorizada e a divulgação sensacionalista da atuação da oficial de justiça.

Os sindicatos prometem apoiar a profissional envolvida e tomar medidas para responsabilizar quem tentar intimidar os oficiais.

Em 26 de março, o STF aceitou denúncia contra Bolsonaro e sete aliados. A citação dos réus foi determinada em 11 de abril, e todos foram comunicados até 15 de abril, exceto Bolsonaro.

Bolsonaro está internado devido a complicações da facada de 2018 e foi submetido a uma cirurgia de 12 horas no hospital DF Star em Brasília. Durante a "live", ele afirmou que poderia ter alta na segunda-feira, mas a recente avaliação médica indica piora em sua condição de saúde, com exames de imagem agendados para esta tarde.

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