Oferta da Azul pode ser a maior no País em quase 2 anos e terá bônus de subscrição grátis
A Azul anunciou uma oferta subsequente de ações que pode arrecadar até R$ 4,1 bilhões, a maior no Brasil em quase dois anos. O movimento visa a conversão de dívida em participação acionária e atrai interesse de investidores, apesar da volatilidade recente no mercado financeiro.
A Azul anunciou uma oferta subsequente de ações que pode chegar a R$ 4,1 bilhões, tornando-se a maior no Brasil em quase dois anos.
A empresa já fez rodadas de conversas com investidores em Nova York e Boston e tem recebido interesse devido à reestruturação da dívida. A companhia aérea busca enfatizar seu momento de virada após o final desse processo.
Nos últimos dias, a volatilidade do mercado nos EUA pode afetar a oferta, podendo a Azul limitar-se apenas à oferta base necessária para a conversão da dívida externa.
A oferta incluirá um bônus de subscrição, onde o investidor receberá um direito a uma nova ação por cada ação comprada a R$ 3,58, com um prêmio de 17% sobre o preço de fechamento anterior.
A emissão será feita em duas partes, ambos 100% primárias, convertendo títulos de dívida com vencimentos entre 2029 e 2030. A conversão deve estar finalizada até 30 de abril.
A oferta base emitirá 450,5 milhões de ações preferenciais, com possibilidade de um lote extra de até 697,9 milhões, dependendo da demanda, totalizando até R$ 4,1 bilhões.
Executivos do Bradesco BBI projetam que o volume de ofertas de ações no ano alcance entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões, concentrando-se no segundo semestre.
A oferta da Azul é coordenada por UBS BB (líder), BTG Pactual e Citi.
Esta notícia foi publicada no Broadcast+ em 15/04/2025, às 17:06.