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Ofensiva do Centrão contra pacote de Haddad é ‘aquecimento’ para guerra eleitoral em 2026

A tensão entre o Centrão e o governo Lula se intensifica à medida que se aproxima a eleição de 2026. A oposição já testa discursos de campanha, criticando medidas fiscais e apostando no descontentamento popular.

Piora nas relações entre os partidos do Centrão e o Planalto sinale um “aquecimento” da guerra eleitoral de 2026.

A federação União-PP, apesar de controlar quatro ministérios no governo Lula, convocou uma coletiva para se opor às medidas fiscais do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O objetivo é testar um discurso de campanha contra a gestão petista, destacando a irresponsabilidade fiscal e o aumento de impostos. “Taxar, taxar e taxar não será nunca saída”, afirmou o presidente da federação, Antonio de Rueda.

Governistas afirmam que o Centrão considera aprovar medidas fiscais se houver interesse na reeleição de Lula. Em 2022, antes das eleições, partidos endossaram um pacote de gastos de Jair Bolsonaro.

Além disso, a presença do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), na coletiva da União-PP não passou despercebida.

O Republicanos, partido do presidente da Câmara, Hugo Motta (PB), também tem protestado contra as medidas de Haddad. Até o MDB e o PSD, mais próximos do governo, expressaram críticas, embora de maneira mais tímida.

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