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Obsessão de Trump por déficit comercial 'é totalmente tola'

Economistas divergem sobre a eficácia das tarifas de Trump e alertam para os riscos de focar apenas nos déficits comerciais bilaterais. A medida, que afeta aliados e nações menores, pode ter consequências negativas para a economia americana e não resolver os problemas estruturais do comércio global.

Tarifas de Trump: O presidente Donald Trump impôs tarifas severas a quase 60 parceiros comerciais, motivado por sua preocupação com o dívida comercial dos EUA com outras nações.

Economistas Divergem: Muitos economistas afirmam que o dívida comercial bilateral não é um bom indicador da qualidade das relações comerciais. Eles enfatizam que déficits surgem por diversas razões, não apenas práticas desleais.

Superávits e Déficits: Em 2022, os EUA tiveram superávits com 116 países e déficits com 114, com os fluxos comerciais não refletindo necessariamente suas práticas comerciais.

Críticas às Tarifas: As tarifas de Trump atingem indiscriminadamente, sem considerar a importância estratégica dos produtos. Aliados como Canadá e México enfrentam penalidades apenas por venderem mais aos EUA do que compram.

Método de Cálculo: As tarifas são calculadas com base num fórmula simples, que pode não considerar a realidade do comércio ou a demanda do consumidor americano.

Defesa do Governo: Assessores de Trump argumentam que os déficits bilaterais são um problema sério e que essa abordagem é a mais justa para os trabalhadores americanos.

Implicações das Tarifas: A nova fórmula tarifária pode afetar países que receberam fábricas fugindo das tarifas impostas à China. Embora algumas barreiras comerciais externas existam, muitos especialistas afirmam que as tarifas não resolverão o problema do déficit total.

Visões Opostas: Alguns economistas acreditam que déficits comerciais altos não são necessariamente ruins, e que fatores como gastos governamentais e fluxos de investimento são os verdadeiros motivadores do déficit comercial dos EUA.

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