O zumbido de mineradora de bitcoin que gera revolta em redutos de Trump

Zumbido de mineradora de Bitcoin gera resistência em comunidades de Trump

Há cinco anos, um zumbido alto da usina Greenidge Generation perturba moradores em Dresden, Nova York. O som incessante irrita residentes como Ellen Campbell, que vive perto do Lago Seneca.

A controvérsia reflete a tensão entre desenvolvimento econômico e amor pela natureza em áreas rurais. A mineração de Bitcoin, favorecida por políticas do governo Trump, gera descontentamento nas comunidades que o apoiaram.

Trump quer que os EUA se tornem a capital mundial da mineração de criptomoedas, mas isso resulta em preocupações sobre uso excessivo de energia e impactos ambientais. Com pelo menos 137 minas de Bitcoin nos EUA, a mineração consome até 2,3% da energia elétrica do país.

Moradores afirmam que o barulho se assemelha a um jato 747 e tem afetado a qualidade de vida. A resistência atinge locais onde Trump tem apoio, como Niagara Falls, que impôs uma moratória sobre novas minas de Bitcoin.

A percepção do Bitcoin mudou para Trump; sua família agora investe no setor. Especialistas indicam que os EUA são o maior produtor mundial de Bitcoin, controlando cerca de 40% do suprimento global.

A usina Greenidge, convertida de carvão para gás, está em disputa legal no Estado de Nova York, levantando questões sobre a conformidade ambiental.

O descontentamento vai além de Dresden, com comunidades como a da Carolina do Norte unindo-se para proibir novas operações de mineração. Apesar do apoio a Trump, muitos cidadãos se opõem ao impacto das minas em suas vidas.

O governo Trump planeja ajudar empresas a construir usinas de energia próximas às minas, visando reduzir reclamações sobre custos de energia. Contudo, a resistência local continua a crescer, fazendo a mineração de Bitcoin um tema polêmico em fóruns menores.

Com mudanças no cenário econômico e regulatório, o futuro da mineração de Bitcoin nos EUA permanece incerto.