O setor elétrico brasileiro deve liderar as diretrizes globais de ESG na transição energética
O setor elétrico enfrenta desafios significativos relacionados às dimensões ESG, que demandam ações urgentes e colaborativas entre governo e empresas. A adoção de políticas sustentáveis é crucial para garantir a segurança energética e cumprir compromissos globais.
Transformações nas dimensões ESG, em função de eventos globais e mudanças políticas, têm impactado o setor elétrico.
A eleição de Donald Trump trouxe alterações em regulações ambientais que reverberam mundialmente.
Dentre os desafios, estão:
- Mudanças climáticas
- Eventos climáticos extremos
Esses fatores ameaçam a infraestrutura e a segurança energética, tornando crucial abordar as questões para aumentar a sustentabilidade do setor.
Conforme as Nações Unidas, o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e do Acordo de Paris está em risco.
A necessidade de avançar em:
- Princípios de governança
- Respeito às comunidades
- Transição energética justa
- Estabilidade climática
- Uso responsável de recursos naturais
A inação nesse contexto pode resultar em riscos financeiros e perda da “licença social” para operar.
É vital que as empresas do setor elétrico fortaleçam a agenda ESG e que os Poderes Legislativo e Executivo criem políticas públicas sustentáveis.
Iniciativas entre poder público e setor privado são essenciais para ampliar a responsabilidade social, como diretrizes para uso de recursos hídricos em terras indígenas, seguindo a Convenção 169 da OIT.
No aspecto ambiental, é crucial manter comunicação transparente sobre os impactos e soluções para mitigá-los, especialmente em relação à exploração da Amazônia.
O setor elétrico brasileiro deve alinhar-se às diretrizes globais de ESG e liderar na transição energética.