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O que se sabe sobre presença do Hezbollah na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina

EUA oferecem até US$ 10 milhões por informações sobre atividades financeiras do Hezbollah na Tríplice Fronteira. A recompensa busca desmantelar redes de contrabando e lavagem de dinheiro que sustentam o grupo na região entre Brasil, Argentina e Paraguai.

Estados Unidos oferece recompensa de até US$ 10 milhões por informações sobre os mecanismos financeiros do Hezbollah na Tríplice Fronteira (Argentina, Brasil e Paraguai).

A finalidade é obter dados sobre contrabando, lavagem de dinheiro e outras atividades ilícitas do grupo libanês na região.

A recompensa faz parte do programa Rewards for Justice do Departamento de Estado, que classifica o Hezbollah como organização terrorista desde 1997.

Relatórios do RFJ indicam que o grupo gera receita através de atividades como:

  • Lavagem de dinheiro
  • Tráfico de drogas
  • Falsificação de dólares
  • Comércio ilegal de diamantes
  • Contrabando de dinheiro, carvão, cigarros e petróleo

Membros do Hezbollah atuam também em atividades comerciais "aparentemente legítimas", como construção civil e comércio.

Histórico do grupo inclui:

  • Surgimento na década de 1980, em resposta à ocupação israelense.
  • Conflito de 2006 com Israel resultou em mortes de civis e fortalecimento militar do grupo.
  • Ações terroristas reconhecidas mundialmente, incluindo ataques na Argentina.

Investigações recentes no Brasil levaram à prisão de suspeitos de planejamento de ataques ligados ao Hezbollah, com apoio de serviços de inteligência dos EUA e de Israel.

A atuação do grupo na Tríplice Fronteira é considerada estratégica para suas operações, resultando em diversas iniciativas e parcerias dos EUA com países da região.

Preocupações com ligações entre o Hezbollah e facções criminosas, como o PCC, têm aumentando, uma vez que há indícios de colaboração no tráfico de drogas.

A complexidade do cenário envolve relações entre o crime organizado e o financiamento ilícito do Hezbollah, destacando a necessidade de monitoramento contínuo na área.

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