O que se sabe sobre os ataques de Israel ao Irã
O ataque israelense marca uma escalada significativa nas tensões entre os dois países, potencialmente pressionando a região em direção a um conflito mais amplo. Enquanto isso, o Irã promete retaliar, intensificando as já preocupantes dinâmicas de segurança na área.
Israel lançou um ataque em grande escala contra o Irã nesta sexta-feira (13), elevando sua guerra "oculta" para um conflito aberto. O ataque visa instalações nucleares e militares iranianas e causou explosões em Teerã.
A mídia estatal iraniana relatou a morte de:
- Comandante da Guarda Revolucionária do Irã
- Chefe do programa de mísseis
- Dois principais cientistas nucleares
O Irã retaliou com mais de 100 drones direcionados a Israel, mas a maioria foi interceptada. O exército israelense informa que os ataques continuam.
As tensões são elevadas devido ao programa nuclear iraniano, visto como ameaça à existência de Israel. A administração Trump tentava negociar limites ao enriquecimento de urânio, mas as conversas chegaram a um impasse.
A análise dos ataques inclui:
- Objetivo de impedir a aquisição de uma bomba nuclear pelo Irã
- A instalação de Natanz como alvo principal
- Morte de altos oficiais iranianos, incluindo generais da Guarda Revolucionária
O exército israelense declarou que 200 aeronaves participaram da operação, mirando sistemas de defesa e instalações de mísseis. O Mossad também esteve envolvido, contrabandeando armas para ações internas.
Benjamin Netanyahu alertou que, se o Irã não for deterido, poderá produzir uma arma nuclear em breve. No entanto, especialistas indicam que o Irã ainda não tem a capacidade de miniaturizar uma bomba para mísseis.
As tensões aumentaram desde que Trump retirou os EUA do acordo nuclear de 2015. O Irã acelerou o enriquecimento de urânio a 60% após ser censurado por não seguir as obrigações de não proliferação nuclear.
Os dois principais centros de enriquecimento do Irã são:
- Natanz
- Fordo
As negociações entre EUA e Irã para um novo acordo nuclear estão incertas após os ataques. O enviado especial dos EUA deveria se reunir com diplomatas iranianos em Omã domingo, mas a continuidade das conversas é duvidosa.