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O que se sabe sobre a operação da PF sobre suposto esquema no INSS

A operação “Sem Desconto” investiga um esquema de fraudes que pode ter causado prejuízos de até R$ 6,3 bilhões ao INSS. Seis servidores, incluindo o presidente do órgão, foram afastados e estão sendo investigados por irregularidades nos descontos em aposentadorias e pensões.

Operação “Sem Desconto”: A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram uma operação nesta quarta-feira (23) contra um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Alvo principal: O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e outros cinco servidores foram afastados. O diretor de Benefícios, Vanderlei Barbosa dos Santos, também é um dos alvos da operação.

Irregularidades apuradas: A operação investiga mensalidades associativas descontadas sem autorização dos beneficiários. Os prejuízos podem ter ultrapassado R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Ações realizadas: Foram cumpridos 211 mandados de busca e apreensão, 6 mandados de prisão temporária e ordens de sequestro de bens que superam R$ 1 bilhão.

Crime investigado: As entidades investigadas inseriam descontos indevidos nos extratos do INSS. A única exceção legal é com decisão judicial.

Orientação aos segurados: A PF recomenda que segurados consultem seu extrato no Meu INSS e verifiquem o campo “mensalidade associativa”. Se encontrarem descontos não autorizados, devem solicitar a devolução.

Contexto político: O diretor-geral da PF e o ministro da CGU informaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a operação, que visa aumentar a transparência e controle de gastos no governo.

(Matéria em atualização)

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