O que resta politicamente a Haddad - e por que ala do PT quer ele no ‘sacrifício’ em 2026
Fernando Haddad enfrenta crescente desgaste político e resistência interna no PT. Seu futuro nas eleições de 2026 é incerto, com alternativas emergindo para a liderança do partido em São Paulo.
Futuro político de Fernando Haddad é incerto após desgastes, especialmente pela alta do IOF e crises com o Pix e a “taxa das blusinhas”.
Haddad demonstra pouca vontade de concorrer em 2026, apesar da pressão do presidente Lula para que concorra ao Senado e evite o avanço do bolsonarismo em São Paulo. Uma ala do PT prefere que ele se sacrifique lançando-se para o governo de SP, sem chances reais de vitória.
Antes, Haddad era o nome certo para suceder Lula em 2030, mas outras opções como Rui Costa e Camilo Santana agora emergem. Rui enfrenta resistências internas, enquanto Camilo, menos conhecido, é visto como o nome mais viável.
Ainda, há especulações sobre Guilherme Boulos como possível herdeiro político de Lula. Um inquérito no STF sobre Eduardo Bolsonaro complica os planos do PL em São Paulo, mas não facilita a situação do PT.
A avaliação geral é de que Haddad terá uma dificuldade maior em ganhar o governo, já que perdeu para Tarcísio de Freitas no segundo turno em 2022 e não foi reeleito como prefeito em 2016.