HOME FEEDBACK

O que os números da Heineken indicam para a Ambev no 1T25?

Heineken reporta leve alta na receita orgânica, mas enfrenta queda nos volumes de cerveja no Brasil. Expectativas de um ambiente de mercado mais competitivo e pressão sobre os preços se destacam nas análises.

Heineken divulga resultados do 1T25

A Heineken apresentou, nesta quarta-feira, seus resultados do primeiro trimestre de 2025. A receita orgânica teve leve alta de 0,9%, mas os volumes de cerveja caíram 2,1%.

Os volumes premium cresceram 1,8% e a marca Heineken 4,6%, ambos em relação ao ano anterior. No Brasil, a receita orgânica e o volume de cerveja caíram em dígito médio, com Amstel e Heineken apresentando crescimento em dígito baixo.

A queda nos volumes foi influenciada por uma forte base de comparação. A Heineken ganhou participação de mercado no crescente mercado de vendas externas.

O Goldman Sachs comentou que, apesar das expectativas de volume, a estabilidade de preços foi uma surpresa negativa, sugerindo um ambiente competitivo e migração para marcas mais baratas.

O Itaú BBA destaca o crescimento da Amstel e Heineken e a queda da receita líquida em linha com os volumes. A empresa ainda sinalizou ganhos de participação de mercado e destacou o Brasil como um caso de “premiumização”.

Analistas indicam que o desempenho da Heineken sugere um mercado de cervejas mais lento do que o esperado.

O Bradesco BBI reforça que a comparação com o ano anterior explica a contração de volume no Brasil. Embora a Heineken tenha aumentado suas participações de mercado e preveja crescimento na indústria, os dados de produção estão abaixo do esperado.

A Heineken está focada em expandir a penetração de garrafas de vidro retornáveis, visando aumentar a lucro em segmentos premium.

A receita orgânica no Brasil caiu, refletindo um fraco desempenho de preços. O BBI espera uma queda de 1,5% nos volumes de cerveja da Ambev, indicando desafios para sua posição de mercado. Resultados do 1T25 serão divulgados no dia 8 de maio.

Leia mais em infomoney