‘O que o Irã sentiu até aqui não é nada perto do que receberá nos próximos dias’, diz Netanyahu
Conflito entre Israel e Irã escalona com ataques aéreos e retórica bélica. O número de mortos e feridos cresce, enquanto líderes globais tentam mitigar a crise.
Guerra entre Israel e Irã intensifica-se com trocas de ataques aéreos e retórica agressiva. Neste sábado (14), o conflito deixou ao menos 80 mortos no Irã e três em Israel, com feridos e destruição em Teerã e Tel Aviv.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu alertou que os ataques iniciais são apenas o começo. Seu ministro da Defesa, Israel Katz, ameaçou que, se os lançamentos de mísseis continuarem, Teerã vai queimar.
Nos últimos dois dias, Israel bombardeou instalações militares e centrais nucleares do Irã, resultando na morte de nove cientistas do programa nuclear iraniano. Em retaliação, o Irã disparou cerca de 250 mísseis balísticos contra alvos israelenses.
A morte de Ali Shamkhani, assessor de Ali Khamenei, elevou a tensão. O presidente iraniano Masoud Pezeshkian afirmou que o país não negociará seu programa nuclear enquanto os bombardeios continuarem.
A ameaça do Irã se estende aos EUA, Reino Unido e França, que apoiam Israel. Os preços do petróleo já foram impactados, com temores de que o Irã feche o estreito de Hormuz.
Líderes globais, incluindo o papa e Vladimir Putin, tentam intervir. A rodada de negociações sobre o programa nuclear iraniano foi cancelada, refletindo a paralisia diplomática.
O conflito, iniciado com um ataque israelense na madrugada de sexta-feira (13), marca uma mudança de foco em relação à guerra na Faixa de Gaza, com o Irã se tornando o principal alvo da ofensiva de Netanyahu, que busca reposicionar sua liderança em meio a críticas.