O que nova autópsia diz sobre morte de Juliana Marins no Monte Rinjani
Laudo do IML revela que Juliana Marins teve morte por hemorragia interna após múltiplas fraturas em acidente no Monte Rinjani. Avaliações detalhadas são comprometidas por embalsamento e estado de conservação do corpo.
IML do Rio de Janeiro conclui autópsia de Juliana Marins, brasileira que morreu ao escalar o Monte Rinjani, na Indonésia.
A segunda autópsia revelou que o embalsamento dificultou análises mais precisas sobre a causa da morte.
O laudo confirmou que Juliana teve hemorragia interna devido a lesões traumáticas múltiplas, incluindo fraturas na pelve, tórax e crânio. Não foi possível determinar se fatores como hipotermia ou desorientação contribuíram para o óbito.
O corpo foi encontrado após quatro dias de busca, em profundidade entre 500m e 600m da trilha, e imagens de drone mostraram Juliana imóvel após a queda.
Em declarações, o médico forense indonésio estimou que a morte ocorreu cerca de 20 minutos após os ferimentos, mas reconheceu a dificuldade em precisar o horário exato.
Apesar das dificuldades, exames não mostraram sinais de violência física ou sexual. A família de Juliana buscou uma análise no Brasil após a autópsia indonésia, que concluiu que o trauma contundente foi a causa da morte.
O caso gerou críticas nas redes sociais, com a família alegando negligência nas operações de resgate. Juliana não é a primeira a se ferir no Monte Rinjani; acidentes semelhantes ocorreram anteriormente e destacaram a necessidade de melhorias na segurança.
Especialistas pedem a instalação de medidas de segurança, como cordas e guias, para evitar novas tragédias e garantir a segurança dos alpinistas.
O chefe do parque nacional afirmou que medidas já foram implementadas e uma avaliação completa será feita após o incidente.