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O que levou Marina Silva a sair do governo em 2008 e o que enfrenta na gestão Lula 3

Marina Silva enfrenta novas resistências em sua volta ao Ministério do Meio Ambiente, refletindo tensões entre interesses econômicos e a preservação ambiental. Sua saída de uma audiência pública evidencia o cenário desafiador e a falta de apoio entre alguns membros do governo.

Marina Silva pediu demissão do Ministério do Meio Ambiente há 17 anos, em maio, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Sua saída foi marcada por uma carta que expôs “crescentes resistências” no governo e na sociedade.

Desgastes surgiram principalmente devido a disputas entre interesses econômicos e a preservação ambiental. Um ponto crítico foi a decisão de Lula de entregar o Plano Amazônia Sustentável a Mangabeira Unger, o que deixou Marina desprestigiada.

Antes, enfrentou conflitos com Dilma Rousseff sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), onde teve que ceder em relação ao licenciamento de obras na Amazônia. Marina também foi criticada publicamente por Lula devido ao atraso nas licenças ambientais.

Atualmente, Marina retorna ao cargo em um cenário desafiador, lidando com os efeitos das mudanças climáticas. Recentemente, ela enfrentou resistência de senadores em defesa da exploração mineral no Amapá. Durante uma audiência, foi atacada verbalmente por senadores, que a acusaram de “atrapalhar o desenvolvimento”.

Depois de um incidente onde exigiu um pedido de desculpas de Plínio Valério (PSDB-AM), Marina se retirou da sessão, apesar do apoio privado de Lula. A ausência de senadores petistas durante o confronto foi amplamente comentada, mas Randolfe Rodrigues (PT-AP) negou que o governo tivesse abandonado Marina.

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