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O que família Bolsonaro já falou sobre influência no tarifaço de Trump; veja

Reações intensificam a crise entre os Bolsonaros e o governo dos EUA após anúncio de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Enquanto a família busca culpados, Jair Bolsonaro enfrenta medidas restritivas e o processo judicial por golpe de Estado.

Tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros foi anunciada por Donald Trump, a partir de 1º de agosto. Reações nas redes sociais por parte de Jair Bolsonaro e seus filhos seguem.

O vereador Carlos Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro buscaram culpar a Justiça brasileira e agradecer a Trump, sugerindo que as sanções poderiam ser retiradas se o processo contra o pai fosse encerrado.

No entanto, Flávio se contradisse ao sugerir que Trump aplicasse punições individuais a quem pratica "perseguições". Ele rapidamente apagou a publicação.

Jair Bolsonaro, agora com tornozeleira eletrônica sob medida cautelar do STF, afirmou que Eduardo não tinha relação com as tarifas. Eduardo, em "autoexílio" nos EUA, se vangloriou de seu trabalho contra autoridades brasileiras.

Trump justificou as tarifas alegando o tratamento dado a Bolsonaro e decisões do STF. Em uma carta a Lula, comunicou as taxas, citando "perseguição" ao ex-presidente.

Eduardo desafiou o STF a incluir Trump em investigações sobre fake news. Flávio expressou descontentamento com as tarifas.

Kevin Hassett, do Conselho Econômico Nacional dos EUA, afirmou que as tarifas decorrem da "frustração" de Trump com o Brasil.

A Procuradoria-Geral da República pediu a condenação de Bolsonaro e seus ex-ministros por suposto golpe de Estado.

Bolsonaro indicou que não sairá do Brasil, reconhecendo a possibilidade de prisão. Trump, novamente, defendeu Bolsonaro em declarações, afirmando que é um "homem bom" e "respeitado".

Trump descreveu o "tarifaço" como uma desaprovação à ação penal contra Bolsonaro, que agora deve cumprir medidas restritivas da PF.

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