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O que Elon Musk não incluiu em seu plano de cortes: demitir funcionários também custa dinheiro

Musk e Trump enfrentam críticas por métodos questionáveis de demissões no governo, que poderiam gerar mais custos do que economias. Especialistas alertam que os cortes afetam funções essenciais e podem resultar em desperdício financeiro significativo para os contribuintes.

Econômicas do DOGE por Musk e Trump estão em xeque.

O presidente Trump e Elon Musk prometeram aos contribuintes economias, incluindo cheques de “dividendos do DOGE”. Musk afirma que o DOGE poderia economizar apenas US$ 150 bilhões, representando 15% dos US$ 1 trilhão prometidos por ele.

Entretanto, cerca de US$ 135 bilhões foram gastos devido a demissões, recontratações e perda de produtividade no governo. No IRS, um êxodo de 22 mil funcionários causaria uma perda de US$ 8,5 bilhões em receita até 2026.

Max Stier, da Partnership for Public Service, criticou a abordagem de Musk, afirmando que ele superestima as economias e ignora o desperdício causado.

Os cortes do DOGE afetaram 12% da força de trabalho federal. Embora tenha demitido cerca de 100 mil funcionários, muitos foram recontratados após decisões judiciais.

Além disso, as cortes impactaram funções críticas, como a equipe de combate ao HIV e o setor de segurança nuclear. Entre os demitidos, estavam engenheiros essenciais para a segurança de materiais nucleares.

O senador Mark Warner destacou o alto custo de recrutamento para a C.I.A., sublinhando a questão do desperdício financeiro.

Musk busca cortar a burocracia federal, mas sua abordagem tem gerado resistência, com 58% dos cidadãos desaprovando sua gestão.

Enquanto isso, demissões continuadas e processos judiciais suscitam incertezas sobre o futuro do serviço público e a capacidade de recrutar novos talentos.

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