O que é “shutdown” e por que governo faz alerta na discussão sobre o IOF?
Revogação do aumento do IOF pode fragilizar a administração pública, levando a cortes de mais de R$ 50 bilhões. O governo solicita ao Congresso medidas fiscais emergenciais para evitar um colapso das operações do Executivo.
Governo federal alerta para riscos de colapso na administração pública devido à revogação do decreto do IOF.
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), destacou que a retirada do aumento pode resultar em um shutdown da máquina pública, levando a um corte de R$ 50 bilhões nas despesas.
Durante reunião, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou que o aumento do IOF é crucial para equilibrar as contas públicas, alertando sobre a delicadeza do funcionamento do governo brasileiro.
Mais de 20 projetos de decreto legislativo visam revogar o aumento do imposto, mas os líderes, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, pediram medidas fiscais em dez dias sem definir a pauta.
A possível paralisação afeta gastos discricionários, essenciais para investimentos e políticas públicas, com o risco de comprometer serviços e programas sociais.
Economistas já previam essa situação no mês passado, levantando preocupações sobre a superestimação das receitas em relação ao crescimento das despesas.
O governo pode usar bloqueio e contingenciamento para manter equilíbrio fiscal, gerando impacto negativo sobre investimentos e serviços. Ambas as medidas podem ser aplicadas simultaneamente, aumentando o comprometimento do orçamento.