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O que é o IOF e para que ele serve?

Aumento das alíquotas do IOF eleva custos para transações financeiras. Mudanças afetam especialmente viagens internacionais e investimentos no exterior.

IOF: O que é e como funciona?

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incide sobre transações como empréstimos, câmbio, compras no exterior e seguros, atuando há quase 60 anos no Brasil.

Destinação do Imposto

Arrecadado pelo Governo Federal, o IOF é administrado pela Secretaria do Tesouro Nacional. A exceção é o ouro, onde 30% vai para o estado de origem e 70% para o município da operação.

Novas alíquotas, previstas para gerar R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 54 bilhões em 2026, visam aumentar a arrecadação e controlar o equilíbrio fiscal.

Função Dupla do IOF

Além de arrecadar, o IOF serve como ferramenta de política econômica, permitindo ajustes rápidos nas alíquotas para regular o mercado, estimular ou frear crédito, e controlar a entrada e saída de moedas.

Incidência nas Operações

  • Empréstimos: no momento da liberação do dinheiro;
  • Compra e venda de moedas: quando são entregues;
  • Seguros: no pagamento do prêmio;
  • Investimentos: na emissão ou resgate;
  • Ouro: na primeira compra como ativo financeiro.

Impacto das Novas Alíquotas

O aumento das alíquotas eleva os custos para pessoas físicas, tornando viagens e investimentos internacionais mais caros. É importante considerar também o spread das instituições financeiras.

Novas alíquotas:

  • Compra de moeda estrangeira: de 1,10% para 3,50%;
  • Cartão de viagem internacional: de 3,38% para 3,50%;
  • Aplicações no exterior: de 0,38% para 1,10%;
  • Aportes em produtos VGBL (acima de R$ 50 mil): novo imposto de 5%.
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