'O que é melhor para o Brasil: ter 4% de inflação ou matar o varejo?', questiona CEO da Petz; veja vídeo

Sergio Zimerman, 59, começou sua trajetória empreendedora aos 10 anos, vendendo camisetas no Brás, São Paulo. Aos 18, decidiu abrir um negócio de festas infantis, a Estrelinha Shows, junto da esposa Helena.

Inovações como pacotes com preço fixo por convidado e a abertura de uma adega para bebidas impulsionaram o crescimento do negócio. Posteriormente, a adega transformou-se em um mercado e, então, no Super do Brasil, que cresceu exponencialmente. Contudo, a expansão não planejada levou à falência.

Após essa experiência, Zimerman voltou aos estudos e lançou a Pet Center Marginal em 2002, que mais tarde se tornaria a Petz, hoje líder do setor pet no Brasil. Recentemente, a Petz anunciou uma fusão com a Cobasi. Zimerman afirma que a fusão visa aumentar a competitividade no mercado, respondendo à contestação da Petlove sobre possíveis aumentos de preços.

O mercado pet no Brasil, que faturou R$ 75,4 bilhões em 2024, enfrenta um crescimento abaixo de dois dígitos pela primeira vez desde 2019, refletindo mudanças no comportamento do consumidor e aumento da concorrência, especialmente de marketplaces.

Zimerman critica a Selic atual de quase 15% e defende uma meta de inflação mais realista, questionando o impacto dessa taxa no poder de compra da população e na sustentabilidade dos negócios.

Para 2025, Zimerman se mostra otimista com a volta à normalidade nas vendas, embora reconheça a crescente concorrência. Ele espera que a Petz se mantenha à frente das tendências de inteligência artificial e cambios no comércio eletrônico.

No âmbito familiar, Zimerman é pai de quatro filhos e possui cinco cães, expressando carinho igual por todos eles. Ele iniciou sua jornada empresarial com um objetivo simples: garantir o sustento da família.