O que dizem os bilionários dentro do governo Trump
Bilionários no governo dos EUA continuam a ser criticados por suas declarações desconectadas das preocupações cotidianas dos cidadãos. Especialistas apontam que a riqueza excessiva pode afetar a empatia e a compreensão das dificuldades enfrentadas pela população em geral.
Bilionários nos EUA demonstram desconexão com a realidade dos cidadãos comuns, afirmam críticos. Recentemente, Donald Trump tweetou sobre um "ótimo momento para comprar ações", ignorando a desvalorização dos planos de aposentadoria dos americanos.
Howard Lutnick, secretário de comércio, disse que sua sogra não se preocuparia sem o cheque da previdência. Já Elon Musk chamou a previdência social de "esquema de Ponzi". Scott Bessent, secretário do Tesouro, destacou que os cidadãos não se preocupam com flutuações em suas economias.
Os democratas, como Chuck Schumer e Bernie Sanders, criticam esses comentários, apontando que refletem a vida em uma "bolha de bilionários". Researchers mencionam que a riqueza extrema pode impactar a empatia dos indivíduos.
A Forbes estimou o patrimônio líquido de Trump em US$ 4,2 bilhões, enquanto o de Musk é de US$ 364 bilhões. Lutnick possui US$ 3 bilhões e Bessent, ativos superiores a US$ 700 milhões.
Psicólogos como Paul K. Piff e Susan Pinker comentam que a riqueza pode obscurecer a visão sobre as dificuldades alheias. Frank Luntz sugeriu que o presidente perdeu a conexão com as lutas financeiras dos eleitores.
O consenso é claro: as declarações dos bilionários podem não ser politicamente vantajosas e refletem uma falta de empatia em relação às dificuldades da população.