O que diz único ministro a votar contra tornozeleira e veto a redes sociais a Bolsonaro: 'Desproporcional'
Ministro Alexandre de Moraes impõe restrições severas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo recolhimento domiciliar e monitoramento eletrônico. Decisão visa conter tentativas de intimidação de autoridades e obstrução de investigações relacionadas à tentativa de golpe de Estado.
Concluída a votação no STF: Os cinco juízes da Primeira Turma decidiram sobre as medidas restritivas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Novas restrições: Além de não usar redes sociais, Bolsonaro deve cumprir recolhimento domiciliar das 19h às 6h e em tempo integral nos fins de semana e feriados. Ele está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e não pode contatar embaixadores ou autoridades estrangeiras.
Recentes despachos: Moraes determinou que Bolsonaro não apareça em áudios ou vídeos. A defesa do ex-presidente deve explicar a aparição dele em um vídeo nas redes do deputado Eduardo Bolsonaro, sob pena de prisão.
Votação no STF: A favor das medidas, votaram Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Apenas Luiz Fux foi contra, citando problemas de liberdade de expressão.
Base da decisão: Moraes apontou "indícios suficientes" de crime, alinhamento de Bolsonaro com seu filho para intimidar autoridades e obstruir investigações sobre a tentativa de golpe de 2022.
Implicações econômicas: As ações de Bolsonaro e Eduardo visam criar entraves econômicos nas relações EUA-Brasil para dificultar a investigação em andamento.
Opiniões de especialistas: Criminalistas consideraram a decisão de Moraes bem fundamentada, ao evitar que Bolsonaro busque asilos e intensifique crises diplomáticas.
Declarações de Bolsonaro: O ex-presidente nega a intenção de buscar refúgio em embaixadas e afirma ver motivação política na investigação.