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O preço da inconsequência

O tarifaço dos EUA e as sanções a autoridades brasileiras revelam a fragilidade da diplomacia do governo Lula. A omissão nas relações internacionais pode resultar em prejuízos significativos para a economia e reputação do Brasil.

Tarifaço dos EUA a produtos brasileiros indica a falência estratégica do governo brasileiro e a ausência de diplomacia.

A resposta do Planalto é nenhuma: não houve ligações, visitas ou tentativas de diálogo com os EUA, o maior importador de produtos brasileiros após a China.

O Itamaraty registrou uma queixa formal na OMC, um gesto que, no cenário atual, é pouco eficaz.

Além disso, o Departamento de Estado dos EUA incluiu o ministro Alexandre de Moraes na lista de sanções da Lei Magnitsky, devido a acusações de violação de direitos humanos.

A resposta brasileira foi uma condecoração a Moraes com a Ordem do Mérito Naval, um gesto que soa mais como desagravo político do que uma resposta eficaz.

A política externa confunde altivez com sílencio e troca diplomacia por litigância, prejudicando a capacidade de articulação internacional do Brasil.

O protecionismo e as sanções são apenas o começo de uma escalada com riscos significativos: biliões em exportações, empregos e reputação estão ameaçados.

O governo está mais focado em confrontar inimigos internos do que em construir alianças externas, o que pode ter consequências graves para o Brasil.

O cenário é confuso e ainda não se sabe como vai terminar.

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