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O peso das big techs nas tarifas e na investigação dos EUA de Trump sobre o Brasil

Ações de Trump provocam união inesperada entre setores políticos no Brasil e levantam questões sobre a proteção às "big techs". A nova política tarifária dos EUA pode impactar significativamente as relações comerciais e políticas entre os países.

Donald Trump anunciou tarifas de 50% sobre o Brasil, gerando um consenso político contra sua decisão.

A opinião pública e setores variam entre apoiadores de Jair e Eduardo Bolsonaro e o fortalecimento do discurso de Lula em resposta às tarifas.

Um ponto crucial da política de Trump é a proteção às “big techs”. Sua carta de 9 de julho de 2025, apesar de mencionar o Brasil, contém informações factualmente erradas, como a alegação de superávit comercial.

A carta destaca a investigação a respeito de “atividades comerciais digitais de empresas americanas” no Brasil.

Trump impôs tarifas a mais de vinte países rapidamente, indicando que a questão vai além da relação Brasil-EUA.

Países como Canadá e União Europeia também enfrentaram tarifas devido a tentativas de regulamentar as atividades digitais das empresas americanas.

No dia 6 de julho, o Brasil se alinhou a propostas de governança global de inteligência artificial através do Brics.

As razões da defesa das “big techs” são:

  • Relação simbiótica entre Trump e as empresas de tecnologia.
  • Capacidade de ingerência política internacional devido ao acesso a dados.
  • Superávit significativo dos EUA em produtos digitais.

A coluna ressalta a importância de discutir este tema, sem eximir a família Bolsonaro de suas declarações.

Ainda não se sabe se Trump implementará as tarifas, mas há oportunidades para o Brasil em suas negociações e relações comerciais.

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