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O objetivo maior de Israel por trás dos ataques ao Irã

Israel intensifica ataques ao Irã visando não apenas o desmantelamento nuclear, mas também uma possível mudança de regime em Teerã. Com a retaliação iraniana e a fragmentação da oposição interna, o futuro do país permanece incerto e volátil.

Israel atacou o Irã na sexta-feira com o objetivo de destruir sua capacidade nuclear e, segundo Benjamin Netanyahu, também visa a mudança de regime em Teerã.

Netanyahu declarou que é hora do povo iraniano se unir contra o regime opressor. A insatisfação dos iranianos é evidente, com questões como a economia, liberdade de expressão e direitos das mulheres em pauta.

Os ataques israelenses resultaram na morte de líderes da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC), intensificando a situação no Irã. Em resposta, o Irã promete retaliar, realizando ataques contra alvos militares israelenses.

O governo israelense acredita que os ataques possam desestabilizar o regime e gerar uma revolta popular. Entretanto, essa é uma grande aposta, sem garantias de sucesso ou de quem poderia assumir o controle após a possível queda do regime.

As forças de oposição iranianas são fragmentadas e sem opções claras. Entre os nomes citados como possíveis líderes da oposição estão Reza Pahlavi, o ex-príncipe herdeiro, e o grupo de exilados Mujahideen-e Khalq (MEK). Porém, nenhum desses grupos parece ter influência significativa no momento.

O Irã enfrenta suas próprias opções complexas: continuar a se envolver em negociações com os EUA ou intensificar a retaliação contra Israel. Ambas as escolhas vêm com riscos significativos.

É incerto quais serão as consequências desses ataques e as razões por trás das decisões de ambos os lados, mas a situação permanecerá em atenção enquanto se desenvolve.

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