O ‘lado B’ do governo Milei
A ascensão de Javier Milei traz resultados econômicos promissores, mas também levanta preocupações sobre seu autoritarismo crescente. Críticas ao governo são sistematicamente silenciadas, refletindo um perigo à democracia na Argentina.
Perplexidade com o governo Milei: Apesar de implementar um plano fiscal positivo, o autor expressa falta de entusiasmo em relação ao governo argentino.
Sucesso na inflação: Milei foi eleito para combater a inflação, alcançando uma taxa mensal de 2% a 3% em 2025, o que era considerado quase impossível há um ano.
Austeridade fiscal: Em 2024, a Argentina ajustou o gasto em mais de 4% do PIB, um feito impressionante e que deve ser mantido pelos futuros governantes.
Preocupações com o governo: O autor lista preocupações sobre um "lado B" do governo Milei:
- Caça midiática: Críticos do governo, mesmo aqueles que compartilham suas ideias, são alvo de ataques virulentos.
- Rasputin do governo: Santiago Caputo, uma figura clave e não oficial, comanda serviços de espionagem e atua contra críticos.
- Atos autoritários: Evento com manifestações que lembram "camisas pretas", onde o orador fez comentários homofóbicos.
- Violência contra jornalistas: O presidente incita ódio contra jornalistas, resultando em agressões físicas.
- Desprezo pelo Congresso: Chamadas desdenhosas ao Congresso e aos políticos pelo presidente.
Aspiração à autocracia: O autor teme que a administração de Milei possa comprometer a democracia e seus mecanismos de controle e equilíbrio.
Enquete preocupante: Plataforma do governo perguntou se as pessoas preferiam um governo democrático ou autoritário que tivesse bons resultados econômicos.