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O Islã europeu nu e cru

Relatório do Ministério do Interior francês revela ações da Irmandade Muçulmana na Europa e provoca reações polarizadas entre direita e esquerda. Documento aponta para um projeto de poder que visa transformar a sociedade ocidental sob a influência do Islã.

Polêmica na França: Na última terça-feira (20.mai.2025), o Le Figaro publicou um relatório de 76 páginas do Ministério do Interior sobre a Irmandade Muçulmana e suas ações políticas na Europa.

A direita, liderada por Jordan Bardella, pede ações contra ativistas anticristãos e antissemitas, enquanto a esquerda, com Jean-Luc Mélenchon, defende o direito dos muçulmanos à política.

A investigação ocorreu no 1º semestre de 2024 e revelou um projeto de poder para transformar a sociedade ocidental segundo as leis do Corão, além de indicar que a islamofobia é usada para vitimizar muçulmanos.

No Marrocos, o Rei Mohamed 6º proibiu pregações políticas nas mesquitas, seguindo os princípios de Maomé e de um passado de paz entre crentes de diferentes religiões.

O relatório francês identifica dois personagens centrais: Youssef Al-Qaradawi, conhecido por declarações antissemitas, e Tariq Ramadan, promotor de um Islã europeu, mas que critica o cristianismo e judaísmo.

O documento destaca uma agenda de poder islâmico na Europa, especialmente após ataques como Bataclan e Charlie Hebdo, sugerindo que o governo francês despertou para essa problemática.

Coincidentemente, no mesmo dia, a BBC noticiou a presença do Hezbollah na tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai) e uma recompensa de US$ 10 milhões por informações sobre o grupo.

As investigações demonstram um enraizamento de grupos terroristas financiados pelo Irã na região, com conexões ao crime organizado.

O relatório destaca o ativismo municipal dos muçulmanos, que usam a islamofobia como justificativa para ataques. A polarização política na sociedade europeia é evidente, apontando uma saúde social debilitada.

Com mudanças políticas previstas na França, as repercussões do relatório prometem impactar o Parlamento Europeu e acentuar a percepção de ameaças terroristas na região.

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