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O incrível caso das ferrovias chinesas que iam rasgar o Brasil, mas sumiram do radar

Sem um plano estruturado, o Brasil carece de visão a longo prazo para a sua malha ferroviária. A falta de coordenação e investimento resulta em projetos isolados que não atendem às necessidades do país.

O Brasil carece de planejamento para seu futuro, refletindo em discursos políticos e nas redes sociais que muitas vezes se resumem a frases de efeito.

Embora haja bons políticos que planejam e executam projetos positivos, como na educação do Ceará e na infraestrutura do Espírito Santo, os debates em Brasília são dominados por políticos que optam por discussões destrutivas.

A recente declaração da ministra do Planejamento, Simone Tebet, sobre a expectativa de que a China investisse em ferrovias no Brasil gerou atenção. Contudo, falta um plano detalhado e cronograma para concretizar essa ideia.

A malha ferroviária brasileira, com 30 mil km, é insuficiente em comparação à rodoviária, que possui 1,7 milhão km. Ela é focada principalmente no transporte de cargas pesadas, com pouquíssima oferta para passageiros.

Projetos como a FIOL e a Ferrogrão enfrentam atrasos e dificuldades, enquanto a Transnordestina é um exemplo crônico de ineficiência com duas décadas de obras inacabadas.

A falta de uma rede de conexões efetiva entre ferrovias reflete a necessidade de um pensamento amplo para o transporte ferroviário no Brasil. Apesar do sonho de um país moderno e conectado, o foco de governo e Congresso persiste em distrações políticas, levando o Brasil a um impasse.

O futuro é anunciado, mas a falta de rumo impede avanços concretos.

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