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O impacto dos agentes de IA em Wealth Management

A nova camada de IA generativa da BlackRock promete revolucionar a gestão de patrimônio, proporcionando insights personalizados e avanços significativos na automação financeira. Com a fusão de inteligência artificial e comportamentos do consumidor, o papel dos advisors se transforma, focando em curadoria e estratégias avançadas de investimento.

Inovação em Gestão de Patrimônio: A BlackRock lançou o Aladdin Copilot, uma IA generativa que fornece resumos financeiros em linguagem natural, impactando a rotina de gestores de investimentos.

A primeira onda de automação foi liderada pelos robo-advisors, como a Betterment, que administra US$ 55 bilhões para 900 mil clientes. Seu algoritmo ajusta carteiras automaticamente e executa operações rápidas para otimizar perdas fiscais.

A nova geração de IA, como a Personetics, antecipa as necessidades dos clientes, gerando 1,2 bilhão de insights mensais que ajudam na identificação de riscos e oportunidades.

Os chatbots, como a Erica do Bank of America, já acumulam 2 bilhões de interações, mostrando que investidores preferem a assistência virtual em horários não comerciais.

No Morgan Stanley, um modelo baseado em GPT-4 melhora a produtividade dos advisors, permitindo que cuidem de mais contas com análise mais profunda.

Um estudo do World Wealth Report 2024 indica que 71% dos investidores de alta renda valorizam a personalização, enquanto 65% aceitam compartilhar dados para recomendações mais adequadas.

O desafio regulatório aumenta com a nova geração de clientes que trazem sugestões de IA. A responsabilidade pela recomendação final está sob escrutínio, exigindo transparência e explicabilidade nos modelos utilizados.

Analistas estimam que a adoção total de IA pode gerar entre US$ 170 e US$ 340 bilhões em lucros anuais para o setor bancário até 2028. Contudo, o sucesso depende da integração da IA na estratégia das instituições.

A corrida por inovações já começou, e instituições que não se adaptarem rapidamente correm o risco de perder relevância para concorrentes mais ágeis que oferecem experiências personalizadas e atendimento contínuo.

Executivos financeiros precisam mudar o foco de “se” para “como” integrar IA com governança e valor ao cliente, garantindo vantagens competitivas no mercado em transformação.

Guilherme Assis é cofundador e CEO do Gorila.

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