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O Google ainda consegue dominar a pesquisa na era dos chatbots de IA?

Sergey Brin destaca a importância da inteligência artificial para o futuro do Google, enquanto a empresa lança uma "reinvenção total da busca" para enfrentar a concorrência dos chatbots. O novo modo IA promete transformar a experiência de busca, mas traz desafios em monetização e engajamento.

Na conferência do Google esta semana, o cofundador Sergey Brin fez uma aparição para destacar a importância da inteligência artificial para o futuro da empresa.

Brin revelou que trabalha diariamente no laboratório de IA do Google, buscando alcançar a inteligência artificial geral, que superaria a capacidade humana.

Ele afirmou: "A IA será vastamente mais transformadora" do que a internet ou o celular.

O Google enfrenta um desafio significativo em seu domínio de busca online, ameaçado pelo sucesso do ChatGPT.

O CEO Sundar Pichai anunciou uma "reinvenção total da busca" para competir com chatbots, incorporando um "modo IA" em sua barra de pesquisa e aplicativos, permitindo respostas conversacionais.

A visão do Google busca alavancar seus grandes modelos de linguagem Gemini e outros recursos para recuperar a liderança.

Entretanto, a empresa enfrenta desafios financeiros, já que sua receita de publicidade de US$ 198 bilhões depende da busca.

Analistas alertam que a monetização da IA é crucial, com alguns advogando por um afastamento do modelo gratuito e adoção de assinaturas para produtos de IA.

  • Novas assinaturas variam de US$ 20 a US$ 250 por mês.
  • Anúncios dentro do modo IA estão sendo testados para ajudar na monetização.

Apesar de sua posição dominante, as ações do Google têm desempenho inferior comparadas a rivais como Microsoft e Meta.

Além disso, a empresa pode ser forçada a vender ativos devido a casos antitrustes.

O modo IA promete melhorar a busca, permitindo perguntas em linguagem natural e respostas mais precisas, sem os erros vistos anteriormente.

O Google também introduziu um agente de IA chamado Mariner, que pode realizar tarefas como reservar viagens e compilar relatórios.

O Projeto Astra, um agente multimodal, visa responder a comandos de voz e interpretar o mundo ao seu redor.

Os investidores reagiram positivamente aos anúncios, com as ações subindo cerca de 3% após a conferência.

Um executivo da DeepMind comentou que o Google já fez muito progresso na tecnologia de IA, e que é hora de relembrar seus sucessos.

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