O favor de Trump aos ditadores de Cuba, Venezuela e Nicarágua
Cortes bilionários na ajuda externa dos EUA comprometem operações de grupos de direitos humanos na América Latina. Organizações enfrentam demissões e fechamento, exacerbando a repressão nas ditaduras da região.
Cortes de ajuda externa de Donald Trump afetam grupos de direitos humanos
As ditaduras da Venezuela, Cuba e Nicarágua celebram a diminuição do apoio a organizações de defesa da democracia.
Após a lei de 18 de julho, Trump cortou US$ 9 bilhões (R$ 50 bilhões) em ajuda externa, impactando a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e outros grupos.
- US$ 8 bilhões (R$ 44 bilhões) cortados da USAID.
- US$ 4 bilhões (R$ 22 bilhões) eram destinados a grupos de direitos humanos e meios de comunicação independentes.
- Cortes significativos para organizações que lutam contra a propaganda de China e Rússia.
Juan Pappier, da Human Rights Watch, afirma que os cortes representam uma “ameaça existencial” para esses grupos.
O Instituto Republicano Internacional (IRI) suspendeu 92 de seus 95 programas de defesa da democracia. Ao menos 85% do pessoal foi demitido.
Uma nova proposta na Câmara dos Representantes pode restaurar parte dos programas de ajuda, mas seu futuro é incerto.
Laritza Diversent, da CubaLex, menciona que as organizações em Cuba serão seriamente enfraquecidas.
A Justicia 11J também enfrenta desafios, com equipe reduzida, e cancelou apresentações na ONU.
Portais como “A Voz da América” e outros sites independentes também estão em crise, enfrentando concorrência de mídias financiadas pelas ditaduras.
Arturo Sarukhan, ex-embaixador do México, alertou que os cortes representam um presente para China e Rússia, ao permitir que abusos fiquem sem denúncia.
A expectativa é que o Congresso intervenha nos cortes orçamentários para apoiar a luta por direitos humanos.