O escândalo de corrupção que abala governo de Pedro Sánchez na Espanha em 4 pontos-chave
Sánchez enfrenta crise política severa em meio a acusações de corrupção envolvendo altos membros de seu partido. Investigação revela esquema de recebimento de comissões ilegais e compromete a estabilidade de seu governo.
Crise no governo espanhol: O primeiro-ministro Pedro Sánchez enfrenta a pior crise de seu governo, com acusações de corrupção envolvendo membros do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).
A crise foi acentuada pela revelação de um esquema de corrupção que beneficiava altos cargos do partido em troca de contratos de obras públicas.
Entre os acusados estão o ex-ministro dos Transportes e o número 3 do PSOE, ambos negando as acusações.
Um relatório da Guarda Civil Espanhola trouxe à tona gravações que implicam Santos Cerdán, que já renunciou ao seu cargo e à posição de deputado.
Sánchez pediu desculpas, mas não pretende renunciar ou convocar eleições antecipadas.
- Acusações de corrupção: Surgiram durante a pandemia, envolvendo compra superfaturada de máscaras. A investigação, chamada Operação Delorme, sugere um esquema maior de corrupção envolvendo obras públicas e lavagem de dinheiro.
- Envolvidos: Cerca de 20 pessoas foram detidas, incluindo Koldo García, considerado o eixo central do esquema. O ex-ministro José Luis Ábalos também está sob investigação por sua proximidade com García.
- Cenários futuros: Sánchez descarta eleições antecipadas, mas sua permanência no cargo depende do apoio de sócios minoritários que podem se retirar da coalizão.
- Casos pendentes: A esposa de Sánchez, Begoña Gómez, foi alvo de investigação, mas o caso foi arquivado. O irmão de Sánchez e o procurador-geral também enfrentam acusações que podem complicar ainda mais sua situação.
Conclusão: A situação traz à tona questionamentos sobre a integridade do governo de Sánchez, que depende de medidas eficazes para conter a crise e evitar perder apoio político.