O ‘efeito M&As’ das tarifas na siderurgia
Tarifas dos EUA sobre produtos siderúrgicos brasileiros persistem e indicam um movimento de fusões e aquisições no setor. Especialistas alertam que a situação pode replicar os desafios enfrentados em 2018.
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O governo de Donald Trump mantém tarifas de 50% sobre produtos siderúrgicos do Brasil. Isso deve levar empresas do setor a diversificar por meio de fusões e aquisições (M&A), segundo estudo da A&M.
Se o “tarifaço” persistir, podem ocorrer efeitos semelhantes aos de 2018, quando o setor enfrentou retração nas exportações e foco no mercado doméstico. A diretora sênior de M&A na A&M, Carla Zaiden, afirmou que haverá movimento de diversificação.
Entre 2018 e 2024, ocorreram 28 transações no setor, totalizando US$ 4,8 bilhões movimentados.
Os futuros em NY operam em alta nesta quinta-feira (31), com o dólar recuando após a decisão do Fed de manter a taxa de juros.
- Renault: Novo CEO Francois Provost promete controle rigoroso de gastos, após prejuízo de € 11,2 bilhões.
- BMW: Lucratividade caiu no segundo trimestre, impactada por vendas na China e tarifas dos EUA, mas mantém projeção anual.
- Samsung: Lucro operacional da unidade de chips caiu 94%, mas fechou contrato de US$ 16,5 bilhões com a Tesla.
Ações globais 31/07/25
- Copom mantém Selic em 15% e fala em maior incerteza por tarifas ao Brasil.
- Aviões da Embraer e laranjas são isentos de tarifas.
- Bradesco tem lucro acima do esperado e sobe guidance.
Opinião Bloomberg: Acordos comerciais dos EUA podem parecer conquistas, mas o país será o maior prejudicado.
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