O dólar pressionado e o mega-ajuste
Mudanças nas agências de avaliação e o aumento da dívida dos EUA pressionam investidores a diversificarem suas estratégias. Segurança nos treasuries e no dólar é questionada, exigindo flexibilidade nas alocações de ativos.
Deterioração dos Títulos do Tesouro dos EUA afeta estratégia de investimentos
A qualidade dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (treasuries) está em **declínio**, conforme apontado pelas **três principais agências de avaliação de risco**: Moody’s, Fitch e S&P. A dívida dos EUA ultrapassou os US$ 36 trilhões, resultando em mudanças na abordagem dos bancos centrais e administradores de fundos.
O dólar e os treasuries já não são considerados os **portos seguros** de outrora, levando o mercado a buscar **diversificação** em suas posições.
Classificação de investidores em conservadores, moderados e arrojados já não é eficaz em tempos de **alta volatilidade**. É necessário ter flexibilidade para se adaptar às mudanças do mercado. É hora de “dançar conforme a música”.
Com dólar e treasuries perdendo segurança, a diversificação nas aplicações se torna inevitável para bancos e investidores individuais. A definição de ativos como **conservadores** ou **arriscados** precisa ser reavaliada.
A economia mundial está prestes a passar por ajustes monetários e financeiros significativos. Se os EUA não mudarem sua política fiscal, a tendência é que um volume crescente de poupança global busque novas opções de investimento.
Possíveis alternativas incluem o mercado imobiliário, que possui riscos históricos, como a crise das subprime. Ouro e outras moedas fortes têm limitações e criptomoedas ainda são considerados ativos em desenvolvimento. O futuro é incerto e aqueles que sobreviverem, verão.