HOME FEEDBACK

O dinheiro acabou antes do fim do mandato

O governo enfrenta um delicado equilíbrio entre gastos públicos e responsabilidade fiscal, enquanto a insatisfação popular cresce. A crise fiscal se torna um tema central nas discussões políticas, exigindo reformas e um enfoque mais transparente das políticas públicas.

Impactos da Política Econômica e Populismo

Os efeitos da política econômica são percebidos com atraso, especialmente na ausência de instituições democráticas robustas.

Consequências:

  • Reformas estruturais adiadas.
  • Estimulo ao populismo.
  • Quadro fiscal frágil e baixo crescimento econômico.
  • Desigualdade de oportunidades.

Política Fiscal: Governantes tendem a aumentar gastos e renúncias tributárias, deixando o ajuste para a próxima gestão.

Se os custos das políticas públicas fossem mais claros, haveria menos chances de erros. A pressão da oposição poderia corrigir os rumos.

Em cenários populistas, a oposição tem medo de barrar políticas de ganhos rápidos, com a omissão do Centrão.

Exemplos:

  • Auxílio Brasil: aumento temporário de R$ 400 para R$ 600 em 2022, mantido na transição para o Bolsa Família.
  • Fundeb: renovação em 2020 aumentou transferências para a educação, sem garantir qualidade e regulamentação.

O ministro Haddad critica o crescimento do Fundeb sem a fonte de recursos definida. O governo atual enfrenta a falta de recursos e deve cumprir uma meta fiscal ambiciosa até 2026.

O aumento de gastos e rigidez orçamentária pode afetar a popularidade de Lula e a viabilidade eleitoral do PT em 2026, aumentando a desconfiança dos mercados.

A discussão sobre a crise fiscal evolui, agora debatido não só entre economistas, mas na política em geral.

O próximo presidente iniciará com a necessidade de negociar flexibilidade fiscal, com alta dos gastos obrigatórios prejudicando sua margem de manobra.

É necessário um reconhecimento da crise fiscal como passo inicial para ação, embora ainda insuficiente.

O apoio no Congresso para medidas de ajuste é limitado. Um debate eleitoral em 2026 sobre ajuste fiscal se torna crucial.

Leia mais em o-globo