O curioso caso da “mãe” de ‘bebê reborn’ que queria licença-maternidade
A polêmica sobre os 'bebês reborn' extrapola o curioso e provoca reações extremas, culminando em uma ação judicial por licença-maternidade. Com a desistência do processo após ameaças, o caso levanta questões sobre a percepção da maternidade e os limites na busca por reconhecimento social.
Bonecos reborn, que imitam recém-nascidos, viraram febre no Brasil.
Donas dos bonecos, chamadas de “mães”, enfrentaram reações nas redes sociais.
Uma dessas “mães” processou seu empregador na Bahia por licença-maternidade e salário-família negados.
Na 16ª Vara do Trabalho de Salvador, a mulher alegou que foi constrangida e que a empresa indicou que ela “não era mãe de verdade”.
Devido ao impacto em sua saúde mental, pediu rescisão indireta do contrato de trabalho e R$ 10 mil por danos morais.
A defesa sustentou que a maternidade é multifacetada e não se limita à biologia.
A ação gerou grande repercussão na internet, surpreendendo até juízes do trabalho.
A situação se tornou mais séria quando, em uma segunda petição, a advogada anunciou a desistência do processo após ameaças às duas.
“Chegamos ao absurdo de serem ameaçadas em casa às 5h da manhã,” declarou a advogada.