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O crescente número de israelenses que quer o fim da guerra em Gaza

A crescente desilusão com a guerra em Gaza tem gerado manifestações que buscam promover a paz em meio à hostilidade. Enquanto uma minoria clama por empatia e compaixão, a maioria da população israelense parece cada vez mais focada nas consequências políticas do conflito.

Amit Halevy, ativista pela paz, enfrenta hostilidade em Israel por suas manifestações pacifistas desde o início da guerra em Gaza, que começou com o ataque do Hamas em outubro de 2023.

Ela e seu grupo, formado por mulheres vestidas de branco, buscam promover compaixão e paz, mas recebem ódio em vez de apoio, mesmo ao discutirem o sofrimento de civis em Gaza.

A maioria dos israelenses ignora ou minimiza a dor dos palestinos: 67% acreditam que o sofrimento de civis deve ser considerado muito pouco nas decisões do governo. Esse número sobe para mais de três quartos entre judeus israelenses.

A guerra resultou em aproximadamente 54.607 palestinos mortos, incluindo crianças, enquanto Israel tenta recuperar 54 reféns do Hamas. As tensões aumentam à medida que a exaustão com o conflito cresce.

No entanto, o apoio à guerra diminuiu, com a ****maioria dos israelenses agora demandando um cessar-fogo, principalmente para a libertação dos reféns.

Yitzchak Zitter, um reservista do Exército, expressou sua desilusão com a guerra, enquanto manifestantes em prol do fim do conflito são frequentemente ignorados. O governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, permanece firme em sua estratégia militar, com a percepção de que sem derrotar o Hamas, a segurança não pode ser garantida.

As divisões sociais políticas se acentuam, com muitos israelenses de direita exigindo a continuação das hostilidades. Este cenário é ainda piorado por pré-conceitos e desentendimentos entre israelenses e manifestantes em apoio à Palestina.

Amit, que já considerou deixar Israel, expressa sua frustração e tristeza com a situação atual, acreditando que a guerra causa danos irreparáveis tanto aos palestinos quanto aos israelenses.

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